Eu vi o vídeo, na E3, quando da sua primeira aparição e pensei que seria o novo Halo. Não era. Não me importei muito com o jogo desde então.
Mesmo saindo nas capas de revistas, não lia por puro descaso. Não sei porque, mas não me liguei ao jogo. Quem é gamer, sabe da ansiedade esperando por um jogo novo, hype às vezes é mais bacana que o próprio jogo. Destiny? Nem um pouco.
Mas a semana de lançamento se aproximava e acabei fazendo o pedido do jogo para todas as plataformas (PS4 foi adiado aqui no Brasil-atrasos como sempre).
Liguei o Xbox 360 (a tv do xbox one estava ocupada) e comecei a ver, ouvir e me... apaixonar. Em poucos minutos, Destiny se transformou no jogo que eu esperava há anos.
Eu jogo desde o Atari. Passei pelo Mega Drive (que ainda tenho), Dreamcast, Playstation1, 2, 3, 4, Xbox 360 e Nintendo Wii, além é claro do Xbox One. Em todas as plataformas joguei games memoráveis, dos quais, tive pena de terminar.
Não jogava algo assim há anos. Veja, tem jogos ótimos, mas Destiny foi uma experiência diferente.
Resumidamente, é um jogo de tiro em primeira pessoa. Mas resumir é covardia. É fácil, um dos jogos mais bonitos no Xone, dado seu tamanho (até agora, Lua, Parte da Terra e a Torre).
O som dá um show como os vistos nos jogos da EA (quem conhece, sabe do capricho nesse quesito (Dead Space, Battlefield etc...) Claro que, jogando com um Turtle Beach PX5, a experiência é ainda melhor.
As músicas lembram RPGs, tendo situações vistas, ou melhor, ouvidas em jogos como Shadow of Colossus, em seus momentos de tensão e calmaria de passeios por campos vastos. A tranquilidade que se sente quando se está em órbita, tudo foi calculado de forma que nada ficasse fora do lugar.
A dublagem está muito boa. A única coisa que não gostei nessa parte, foi a voz do cara do multiplayer.
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É difícil escrever, pois quero voltar a jogar, mas se teve paciência até agora, continue lendo..rs
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O jogo tem dois modos como a maioria: campanha e multiplayer competitivo. A campanha pode ser feita sozinho ou em cooperação com amigos e/ou desconhecidos. Até agora, só encontrei missões onde é possível jogar com maus duas pessoas e esse trio passa aperto às vezes.
O multi-comp tem o nome de Crisol. É uma área no Sistema solar que é o ponto de encontro para as partidas. Tem o tradicional mata-mata, o modo conquista de territórios, sempre 6 contra 6 e mais um modo 3v3. Ainda tinha mais um, mas ainda não experimentei.
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Modo campanha. Esse é mais a minha área. Não é que o competitivo seja ruim Longe disso. Grandes áreas podem ser percorridas com veículos, dando agilidade, ainda que deixe seu personagem exposto.
Como disse, tudo tem uma razão de existir e até agora não achei nada do que reclamar (até o locutor to começando a aceitar..rs)
A campanha começa mostrando a descoberta do Viajante. Este ser ou sei lá o que, destrui muita coisa por onde passou e fim...eu até agora não consegui ver esse início, apesar de ter começado o jogo no Xbox One e no Xbox 360. (a propósito, o save é feito online. e as conquistas são baixadas do xbox one para o xbox 360 e vice-versa).
Depois disso, um orbe voador de nome Fantasma serve como guia em um mini tutorial enquanto vc tenta escapar do planeta em direção a Torre, o último local seguro.
Apesar de ser um jogo de tiro, ele tem elementos de rpg, como melhorias, progressão de nível, vendedores de armas e armaduras e quests pelos mapas.
São várias missões e até agora, com várias horas de jogo, não vi nenhuma repetida. Os locais são revisitados algumas vezes, mas a cada vez, se liberam novas áreas.
Os inimigos tem barra de energia e o dano é mostrado tbm em pontos, mostrando melhor o dano de cada arma e o local melhor para atirar ou bater.
Sua nave pode receber melhorias, há diversos itens a serem coletados e o veículo terrestre também pode ganhar upgrades.
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O gráfico no Xbox 360 é muito bonito. Não há como comparar com um Call of Duty ou outro jogo em que os combates e história se passem em locais menores. Destiny é um jogo originalmente exclusivo das novas plataformas. Logo, foi portado para Xbox 360 e PS3, tendo assim perdas gráficas. Mas nada que impeça de ser jogado.
Como aqui tenho jogado mais com amigos e clientes, tendo somente um Xbox One, tenho jogado mais no 360.
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Até agora, a história mstrou pequenas coisas que estão acontecendo. Como são três classes na hora de escolher e personalizar seu avatar, Não encontrei o presidente supremo do local. Logo, cada guilda tem seu representante, sendo a mesma pessoa a dar as recompensas por missões feitas.
As missões podem ser repetidas a vontade. É bom para melhorar níveis e tbm para ajudar um amigo novato.
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Para terminar, vou contar como foi a missão mais longa até agora.
Colocarei o nome de meu esquadrão em inglês para que ninguém saiba sua verdadeira identidade.
Por estar, no mundo real, trabalhando, não pude participar da escolha da missão. Eu ja estava jogando com Peter antes, que gostou muito do jogo e assim convenceu Jhon a entrar no time.
Assim, eles foram pra Lua, no Mar de Crota, à procura do Covil.
Após aterrissarem no satélite, foram acompanhados por Lilo, um jogador que caiu de paraquedas praticamente e com isso, tive que esperar por um bom tempo.
Como o nível de todos era baixo, a progressão era penosa e demorada. Capitães com escudos, Vândalos, Sentinelas entre outros, eram mais difíceis de matar do que em outras áreas. Pelo visto, o Covil guardava algo muito importante.
Depois de muito lutar, chegaram a uma área vigiada por um grande robô de 6 pernas. Um verdadeiro tanque que apesar de não precisar, era protegido sempre por um capitão e soldados, tendo ainda sentinelas a procura de nosso esquadrão. Após uma hora de luta, Lilo saiu e eu entrei.
Agora sim nosso esquadrão teria um integrante...que apanharia junto. Pensem em milhares e milhares de tiros dados para chegar próximo de tirar metade da energia do robô-tanque.
Quando um integrante cai, outro pode chegar até lá, onde o guardião caiu e ressucitá-lo. Mas quando todos caem, o grupo volta do último checkpoint.
E isso aconteceu quando a energia do robô estava na metade. Ainda assim o grupo não esmoreceu e tentamos de novo, e de novo e de novo, até que acertamos o ritmo e quando finalmente ele tombou, gritamos, pensando que tinha terminado.
O portão atras da carcaça dele abriu e entramos. Um sentinela global estava aguardando enquanto coletava material. Hordas e mais hordas de inimigos chegando em várias naves. Peter, vale dizer, era um fdp, que por medo ou prudência extrema, ficava escondido, assim, Jhon e eu que partimos pra cima. Peter virou o sniper do esquadrão, embora não tivesse nenhum rifle de longo alcance. Corrigindo, ter o rifle, tinha, o que não tinha era munição, que a cada momento ficava mais escassa.
assim que minha munição acabou, tive que esperar mais uma horda de inimigos que após uns socos, liberassem alguma coisa. Mas Peter ,em um ato de bravura (e também necessidade, pois sua munição especial tinha acabado também), saiu de seu esconderijo e caiu sob intensos disparos do sentinela. Jhon foi em seu socorro enquanto eu atirava e batia em tud que se mexesse. Foi nessa hora que o desespero começou: NÃO MORRE, CORRE, CORRE, SAI DAÍ, FOGE, FICA VIVO-tudo ao mesmo tempo e então eu também caí.
Como o sentinela estava com pouco mais de 1/4 de energia, dava pra entender o silêncio sepulcral.
Paramos, comemos e Peter pediu uma pausa e passou a vez pra Well.
Agora mais focados (p. pra caramba), voltamos com tudo e logo após a quarta morte do trio (Well estava se ajustando ao grupo), conseguimos destruir o Sentinela (40 minutos depois).
De volta à Torre, fomos, um a um, falar com nossos conselheiros e então para o merecido descanso. Porém, as trevas não estão descansando e logo retornaremos ao combate. Existe uma espada muito poderosa num setor da Lua, protegida por 3 príncipes.
Hoje, o descanso. Amanhã, a Espada
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